Horas extras dos bancários: direitos e a importância da jornada reduzida

relógio preto em cima de mesa de trabalho simbolizando horas extras

Apesar de a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) definir que a jornada de trabalho dos bancários é de apenas 6 horas diárias, as imposições de metas e outras demandas fazem com que, na prática, seja comum um bancário realizar horas extras sem receber a devida compensação. Essa situação prejudica não apenas o bolso do profissional, mas também a saúde mental.

Para os bancários, a jornada de trabalho é limitada a 6 horas diárias e 30 horas semanais, conforme o artigo 224 da CLT. Toda hora trabalhada além do limite configura como hora extra, sendo estas conhecidas como a 7ª e 8ª hora.

A razão para essa jornada reduzida está no alto desgaste mental devido ao trabalho em bancos, que inclui:

  • Atendimento constante ao público;
  • Pressão intensa por metas;
  • Envolvimento com questões financeiras complexas.

As horas extras representam uma grande fonte de rendimento. O adicional de, no mínimo, 50% sobre a hora normal aumenta significativamente o valor devido ao bancário. Em casos de descumprimento da lei, as horas extras podem gerar pagamentos retroativos que, somados aos reflexos (13º salário, férias e FGTS), resultam em valores ainda maiores.

É comum que instituições bancárias atribuam títulos genéricos como “coordenador”, “líder”, “diretor” ou “analista sênior” para justificar jornadas de 8 horas, evitando pagar as 7ª e 8ª horas como horas extras.

Muitos bancários na prática não desempenham tais funções de confiança(hyperlink), o que os torna elegíveis à jornada reduzida, e ao direito ao recebimento das horas adicionais além da 6ª hora diária como hora extra.

Horas extras são um dos principais motivos para busca de ações jurídicas trabalhistas envolvendo bancários. Os bancos frequentemente omitem registros e exploram da jornada excessiva, descumprindo as normas trabalhistas.

Na prática, buscar uma ação trabalhista como bancário significa recuperar valores pendentes e valorizar o próprio trabalho.

Se você desconfia que suas horas extras não estão sendo pagas corretamente ou quer entender melhor seus direitos, o escritório Fioravante Oliveira Advogados pode ajudar. Marque uma consulta gratuita e sigilosa, não deixe seus direitos para depois!

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Fioravante Oliveira

Artigo escrito por advogados especialistas do escritório Fioravante Oliveira. Registro OAB/PR nº 12.448.

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