Assédio moral no banco: como saber se sou vítima e como prosseguir

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Trabalhar sob pressão é parte da rotina de um bancário desde o início da profissão, até que ponto isso é saudável? Metas inatingíveis, desrespeito e cobranças públicas são três dos principais exemplos de assédio moral no ambiente de trabalho. A pratica que antes normalizada não só prejudica o bem-estar mental quanto pode ser resolvida legalmente.

O que é assédio moral?

O assédio moral no trabalho é caracterizado por práticas abusivas e repetitivas que criam um ambiente de repressão e desrespeito. Segundo o Tribunal Superior do Trabalho (TST), os bancários estão entre os maiores índices de assédio moral no país. Colocando os profissionais dos bancos como uns dos mais prejudicados no quesito integridade física e emocional do mercado de trabalho.

É mais comum que o assédio venha de gestores, também acontece entre colegas de mesmo nível hierárquico. Cerca de 4 a cada 10 bancários relatam sofrer crises regulares de ansiedade e pânico devido ao assédio moral.

Exemplos Comuns de Assédio Moral

  1. Metas inatingíveis e prazos desproporcionais: Trabalho sem recursos suficientes para atingir as metas impostas, como falta de treinamento, ferramentas ou equipe. A pressão se torna excessiva, afetando a saúde mental e o rendimento.
  2. Piadas, ofensas e apelidos pejorativos: Comentários disfarçados de brincadeira, que expõem fragilidades ou ridicularizam o trabalhador, configuram assédio moral.
  3. Exposição pública de falhas ou cobranças: Repreender ou expor erros de um colaborador na frente de colegas cria um ambiente hostil.
  4. Ameaças constantes de demissão ou transferência: Essa prática, além de gerar insegurança, contribui para um aumento nos casos de ansiedade e crises de pânico.

Impactos do assédio moral

As consequências geradas pelo assédio moral são prejudiciais a curto e a longo prazo, trazendo desde danos emocionais profundos até o detrimento do patrimônio empresarial.

Para o trabalhador, é comum o desenvolvimento de transtornos psiquiátricos como ansiedade, depressão e síndrome de burnout. Além do mais, também é registrado o prejuízo em áreas físicas diversas, como distúrbios do sono, problemas gastrointestinais, hipertensão, dores de cabeça e outras condições médicas causadas pelo assédio moral.

Já as empresas estão sujeitas a condenações judiciais, pagamento de danos morais e materiais, além de correrem o risco de exposição pública dos casos, o que pode gerar grandes perdas de reputação. A Justiça do Trabalho é rígida em casos de infração e tolerância ao assédio, sendo recomendada a busca por profissionais qualificados na área trabalhista para obter auxílio legal.

Como Identificar e Combater

Identificar práticas abusivas e buscar soluções é de grande importância. Bancários têm direitos trabalhistas garantidos, e denunciar essas práticas pode ser o primeiro passo para resolver a situação.

Dicas práticas:

  • Registre os incidentes: Anote episódios de assédio, guarde e-mails e mensagens.
  • Converse com testemunhas: Colegas que presenciaram os abusos podem ser aliados.
  • Busque apoio especializado: Um advogado trabalhista pode orientar sobre o melhor caminho para a denúncia e busca de reparação.

Se você acredita que está sofrendo assédio moral no trabalho, não enfrente isso sozinho. Entre em contato com os especialistas da Fioravante Oliveira Advogados e marque uma consulta gratuita e sem compromisso!

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Fioravante Oliveira

Artigo escrito por advogados especialistas do escritório Fioravante Oliveira. Registro OAB/PR nº 12.448.

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